Nunca a alma humana surge tão forte e nobre
como quando renuncia à vingança
e ousa perdoar uma ofensa.




Numa estrada perto de minha casa
há um pasto.
Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos
como os outros cavalos, mas,
quando se olha bem,
percebe-se que um deles é cego.
Contudo, o dono não se desfez dele
e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino.
Procurando de onde vem o som,
você verá que há um pequeno sino
no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está
seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo
e no final do dia o cavalo cego segue
o companheiro até o estábulo
E você percebe que o cavalo com o sino
está sempre olhando se o outro o acompanha e,
às vezes, para... para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino,
confiante que o outro o está levando
para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos,
Deus não se desfaz de nós
só porque não somos perfeitos,
ou porque temos problemas ou desafios.
Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas
venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego
guiado pelo som do sino daqueles
que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia,
ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos.
Você não precisa vê-los,
mas eles estão lá.
Ouça o meu sino.
Eu também ouvirei o seu.